Tiago Charters lives and works in Lisbon, the city where he was born in 1973. His computational drawings are natural extensions of his academic and professional activities (PhD in Physics-Mathematics, teaching at higher education level) and his artistic practice. Tiago Charters' work falls within a line of modern computational art, which began in the 1960s, when artists started to produce computer programs specifically with the intention and objective of producing works of art, notably: Manfred Mohr, Frieder Nake, Roman Verostko, Paul Brown and Ernest Edmond, Franz Dellinger, or Vera Molnar. The use of machines to embody digital pieces emerged soon after, with artists who dedicated themselves to computational art, Harold Cohen with AAron, Ed Burtons with ROSE, and Patrick Tresset with PAUL, or researchers, where Tiago Charters' work fits in, within the approaches of Simon Colton and the Painting Fool tool, Olivier Deussen and Thomas Lindermeier with their e-David robot ensemble.
The original algorithms developed by Tiago Charters do not use AI but allow the extraction of properties, textures, and characteristics from a photograph-image using computational processes similar to those used by the human visual system, generating a set of execution instructions so that the piece can be produced autonomously by a machine embodied in a drawing with paper and pen, or painting with paint and brushes. The physically produced pieces show a rich and coherent individual style in which the artistic characteristics, strengths and weaknesses, psychological, motor, perceptual, and cognitive aspects of the artist-machine are explicit, where the history of art and contextual influences are embedded.
Tiago Charters vive e trabalha em Lisboa, cidade onde nasceu em 1973. Os seus desenhos computacionais são extensões naturais das actividades académicas e profissionais (doutoramento em Física-Matemática, docência no ensino superior) e da sua práctica artística. O trabalho de Tiago Charters insere-se numa linha da arte computacional moderna, com início nos anos 60 do século passado, onde artistas começaram a produzir programas de computador especificamente com a intenção e objectivo de produzir obras de arte, notavelmente: Manfred Mohr, Frieder Nake, Roman Verostko, Paul Brown and Ernest Edmond, Franz Dellinger ou Vera Molnar. A utilização máquinas para corporizar peças digitais surgiu logo depois, com artistas que se dedicaram à arte computacional, Harol Cohen com AAron, Ed Burtons com ROSE e Patrik Tresset com PAUL, ou investigadores, onde o trabalho de Tiago Charters se enquadrada, nas abordagens de Simon Colton e a ferramenta Painting Fool, Olivier Deussen and Thomas Lindermeier com o seu conjunto de robôs e-David.
Os algoritmos originais desenvolvidos por Tiago Charters não usam IA mas permitem a extração de propriedades, texturas e características de uma fotografia-imagem usando processos computacionais similares aqueles usados pelo sistema visual humano, gerando um conjunto de instruções de execução de modo a que a peça possa ser produzida autonomamente por uma máquina corporizada num desenho com papel e caneta, ou pintura com tinta e pincéis. As peças fisicamente produzidas mostram um estilo individual rico e coerente no qual são explicitas as características artísticas, as forças e fraquezas, psicológicas, motoras, perceptuais e cognitivas do artista-máquina, onde a história da arte e influências contextuais estão embebidas.
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